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文档简介
1、用葡萄牙语讲述历史 8Caracteriza?o do movimento.Revolu?o, insurrei?o,rebeli?o,levante,revolta - s?o classifica?es que t em sidoatribu Idas ao movime nto praieiro pelos historiadores, que tambem discordam qua ntoaos objetivos dessa convuls?o. Mas s?o todos un?nimes em que uma das caracter Iticas que o definira
2、m foi sua fei?o de guerrilha.O tItulo praieiro advem da rua da Praia, em Recife, onde LuIs Roma e Jo?o Batistade S aimprimiam o Di crio Novo, bg?o do grupo pol itico que comandava o movimento.A partir de setembro de 1844, este periodico recebeu o apoio do General Jose In rcio Ribeiro de Abreu e Lima
3、, que se deslocou do Rio de Janeiro para Recife.O movimento foi, para alguns, exclusivamente politico, sem fundo ideologico, elimitado a Pernambuco, sem consequ ncias de ?mbito nacional. Para outros, foi ummovimento nativista, com acentuada xenofobia. Seus adeptos reivindicavam a nacionaliza?o do co
4、mercio varejista, a exclus?o dos portugueses n?o ligados abrasileiros por la?os familiares.O Exercito foi mais umavez convocado para pacificaruma Prov incia conflagrada.Mudan?as pol iticas.Em 1844 caiu o Gabinete Conservador e, a partir dai, os liberais pernambucanosprocuraram fortalecer-se, preveni
5、ndo-se para a hip otese de queda eventual do Gabinete de seu partido, o que constituiriauma rotinaparlamentar. Iniciaram a distribui?ode empregos a amigos e correligionarios- uma pr aticapol itica da epoca -,preparando-os para futura defesa de suas posi?es.Em31 de maio de 1848, nova mudan?a pol itic
6、a ocorreu. A dissolu?o da Assembl ea Geral e conseq uente subida dos conservadores ao poder, em 29 de setembro, produziu, noPartido Liberalpernambucano, rea?o semelhanteados mineiros e paulistas em1841.Os liberais pernambucanos decidiram preparar-se para o embate. Ademais, havia um certo mal-estar n
7、a Prov in cia, em con sequdncia das m as con di?es de vida e dapropaganda livre de ideologias revolucionarias, que criava um clima de tens?o.O Presidente Herculano Ferreira Pena tentou acalmar e controlar a situa?o. Procurou faz e-lo mediante a demiss?o de autoridades policiais do interior, pratican
8、tes de abusos e desmandos, mas com isto acendeu-se o estopim da revolta.Come?a a revolta.os primeiros grupos armados de praieiros juntaram-se na localidade de Igara?u e seguiram para Nazare, bloqueando, desde logo, as comunica?es de Recife como interior da Prov mcia. Cerca de 300 a 400 guardas nacio
9、nais foram ent?o preparados para a luta. Ao mesmotempo os rebeldes difundiam violenta propaganda contra o Presidente da Prov m cia, objetiva ndo con seguir a um sotempo o apoio da popula?o e a desmoraliza?odas autoridades. Firmino Ant?nio deSousa, Chefe de Pol icia, e o Capit?o Isidoro daRocha Brasi
10、l, com uma centena de pra?as, saam ao encontro dos insurretos, mas, em face do efetivo e da t ecnica de guerrilha empregada pelos advers arios, compreenderam a necessidade de apoio efetivo para enfrentar a situa?o. No dia 10 de novembro, o Coronel JoseVicente Amorim Bezerra, com o 4° Batalh?o d
11、e Artilhariaa Pe, refor?adopor policiais e 80 guardas nacionais, foi designado para empreender a a?o contra os praieiros.Embora os grupos inimigos, utilizando o fator surpresa, em opera?es limitadas, terem con seguido retardar as for?as do Ex/cito, estes lograram recalcar o adverscrio atea regi?o do
12、 engenho Mussup in ho, onde se travou viole nto combate, cabe ndo a vitcriads for?as legais.Combate de Mussupinho.Os revoltosos comandados pelo Coronel Jose Joaquim de Almeida Guedes haviam-seocultadods margens da estrada para Mussupinho, em terreno elevado. O Coronel AmorimBezerra narra o combate n
13、o relatcrio ao Preside nte da Provin cia:"Tenho a honra de comunicar a V. Excia. que a for?a de meu comando obteve hoje o mais completo triunfo do lugar Mussupinho (engenho deste nome) aonde constando-me, esta manh? que se achavam reunidos os revoltosos, me apressei a atacr-los."O inimigo
14、achava-se colocado em posi?es vantajosas, algumas das quais eram sobranceiras ao meu campo e al e m disto estava protegido por guerrilhas entrincheiradas. N?o obstante, engajei-o no combate que foi renhido e sanguinolento. Tr es horas, por em, depois de haver ele durado, apossei-me do campo inimigo,
15、 desalojando os revoltosos de suas posi?es defensivas e levando-os em completa debandada at e uma vasta dist?ncia do acampamento."Apossando do campo fiz desarmar os prisioneiros e n?o continuei mandar a perseguir os fugitivos, porque, estando jrfora de combate o clarim de cavalaria, n?o podiapo
16、r este motivo fazer os toques precisos, para que a cavalaria carregasse. Poremmandei logo emseguimento a infantaria, e os revoltosos correram emcompleta derrota, apresentando-se alguns."A perda do inimigo foi consider rvel: 15 mortos, (.) uma grande parte de feridos, ficando em nosso poder 56 p
17、risioneiros e como despojos grande po?o de armamento ecartuchame, tres barris de pdvora, uma corn eta e muitas pedras de ferir."Nossa perda foi menor pois que s otemos a deplorar a morte de 10 bravos e o ferimento de poucos.Era 14 de novembro de 1848: a primeira vitoria dos legalistas sobre os
18、revoltosos.Rearticula?o dos rebeldes.O movimento n?o morreria no nascedouro, como muitos supunham. Chegara a Recife o Deputado Joaquim Nunes Machado, que gozava de grande popularidade entre os praieiros e era considerado o chefe mais importante dos liberais, na crea. Sua entrada em cena assegurava a
19、os insurretos o estimulo que necessitavam. Aglutinados em torno do lider, novos contingentes concentraram-se, desta vez nas matas de Catucr onde sedestacava a figura de Ant?nio Borges da Fonseca, jornalista e revolucionrrio; paraalguns era um heroi; para outros, um impostor. Combateu a principio os
20、praieiros,mas filiou-se a eles no final de 1848. Panfletrrio, dirigiu diversos periodicosrevoluci on rios, especialme nte O Reptiblico. Redigiu o mani festo, la n? ado em 10 dejaneiro de 1849, anunciando os prop ositos dos chefes praieiros quanto ao movimento.Em Catuc r as for?as do Exercito enfrent
21、avam com enormes dificuldades as opera?esde guerrilha dos praieiros masenfim conseguiram expuls r-los da regi?o (11 de dezembro de 1848). Pressionados, os revoltosos resolveram retirar-se para Goiana e em seguida para novo acampamento, em Igara?u.O governo imperial come?ava a preocupar-se com a revo
22、lta e resolveu nomear o Dr. Manuel Vieira Tosta (depois Marques de Muritiba), Presidente da Provincia. Para obter apacifica?o e evitar o derramamento de sangue Tosta fez uma proclama?o aos pernambucanos, assegurando-lhes tratamento justo e oferecendo-lhes perd?o. Para oComandodas Armas e das for?as
23、emopera?o a escolha havia reca ido no Brigadeiro Jos e Joaquim Coelho (depois Bar?o da Vitcria).A resposta liberal foi pronta: os chefes praieiros divulgaram pela imprensa artigos em que contestavam os prop csitosdo novo Presidente. Tosta procurou agir comserenidade e firmeza. Os praieiros, exaltado
24、s, come?aram a se reunir em ?gua Preta, planejando atacar Recife com cerca de 2 mil homens.O Brigadeiro Coelho dirigiu suas for?as contra os praieiros derrotando-os em Cruangi em 20 de dezembro de 1848.Combate de Recife (Fig 2).Na manh? de 2 de fevereiro de 1849, os rebeldes investiram com todas as
25、suas for?as contra a capital da Provmcia. A defesa, orga ni zada pelo Coronel Amorim Bezerra,resistiu desesperadamente nas ruas e pra?as. Os entrechoques eram violentos; as for?as legais n?o tin ham confian?a no次ito da luta. En t?o o Brigadeiro Coelho, noen cal?o dos rebeldes, con seguiu colhelos pe
26、la retaguarda, na praia. Morto NunesMachado, participa nte do ataque ao quartel de Soledade e figura de grande prest1gio entre os praieiros, os revoltosos perderam o impeto e resolveram retirar-se. Era umanova vit cria das for?as do Execito. Encontravam-se na crea 10 navios da Esquadra (capit?nia a
27、fragata Constitui?o) sob o comando do Capit?o-de-Fragata Joaquim Jos e Ign rcio, que tiveram oportunidade de participar da luta. Estava presente tambempor casualidade, o Capit?o-de-Mar-e-Guerra Joaquim Marques Lisboa, que n?o titubeou em entrar no combate. Contingentes de marinheiros e fuzileiros de
28、sembarcaram para participar da defesa de Recife. Nesse combate distinguiram-se os jovens Tenentes Jos eda Costa Azevedo (depois Bar?o do Ladrrio) e Elisi rrio Ant?nio dos Santos (depois Bar?o de Angra).Mais importante que o relato de minOcias do combate s?o as reflex?es sobre o pla no de ataque e de
29、fesa, narrados por Figueira de Melo na sua citada Cr?nica:"Se agora quisermos avaliar o modo pelo qual fora atacada ou defendida a cidade deRecife n?o podemos deixar de reconhecer que se deram erros graves e importantes tanto da parte do governo como da parte dos revoltosos."Da parte do go
30、verno notaremos como primeiro erro o haverem-se estendido tanto aslin has de defesa da cidade que era impossivel que os pon tos se n?o en fraquecesseme que as respectivas for?as legais se pudessem mutuamente socorrer em caso de urg encia e comb inar os seus meios de resistencia, de sorte que da 1 re
31、sultou que osrebeldes, achando estes pontos mal defendidos e guarnecidos facilmente os tomaram ou puderam passar por eles sem grande perigo (.) "Da parte dos rebeldes sup?e-se geralmente que se houvessem reunido comtodas as suas for?as emumas ocoluna e entrado assim na cidade em vez de se dispe
32、rsarem nela em grupos, n?o teriam encontrado nas for?as legais, disseminadas por diversos pontos, resistencia suficiente para dete-los;e que no caso de marcharem direto ao Pal dcio do Govern。conseguiriam facilmentetom d-lo e se apossariam depois de toda a cidade pelo des?nimo que tal aeontecimento i
33、n cutiria n ecessariame nte nos seus defe nsores. Um segu ndo fator que tambcm cumpren?o esquecer ea covardia da coluna da Soledade que em vez de combater se p?s a roubar as casas do bairro que tivera a desgra?a de sofrer sua presen?a."Come?o do fim.Com o fracasso de Recife, imaginou-se que a r
34、evolta recebera o golpe de misericordia. Era engano. Inflamados pela causa, os rebeldes buscaramnovamentereorganizar-se. De Recife seguiram para Igara?u e Pasmado, onde entraram a 5 de fevereiro, procurando reabastecer-se de muni?es e alimentos pela violencia - erao desespero da derrota.Perseguidos
35、pelo ExScito,as tropas da coluna do norte penetraram na Para iba, fazendodepreda?es e espalhando o medo. As sucessivas derrotas fizeram com que a maioria dos l ideres desertasse e fugisse para o sul do pais, apesar do esfor?o obstinado deBorges da Fonseca para incentivd-los a prosseguir na luta. Acu
36、ado, o l ider revolucioncrio resolveu refugiar-secom um pequeno bando emCabo, onde foi surpreendido,presoe conduzido para Recife em 31 de maio, tendo-se desbaratado a coluna do norte.A coluna do sul teve o mesmo fim. O Capit?o Pedro Ivo Veloso da Silveira dirigiu-separa ?gua Preta. Desprovido de recursos e abandonado por seus principais colaboradores, embrenhou-se pelo sert?o, numaluta de guerrilhas que o tornou famoso, cantado pelos poetas da Spoca. Vagou sem rumo por mais de umano. Afinal, aconselhado pelo pai, resolveu ent
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